O Pão Divino
Emmanuel
“Moisés não vos deu o pão do Céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do Céu.” – Jesus. (João, 6:32.)
Toda arregimentação religiosa na Terra não tem escopo maior que o de preparar as almas, ante a grandeza da vida espiritual.
Templos de pedra arruínam-se.
Princípios dogmáticos desaparecem.
Cultos externos modificam-se.
Revelações ampliam-se.
Sacerdotes passam.
Todos os serviços da fé viva representam, de algum modo, aquele pão que Moisés dispensou aos hebreus, alimento valioso sem dúvida, mas que sustentava o corpo apenas por um dia, e cuja finalidade primordial é a de manter a sublime oportunidade da alma em busca do verdadeiro pão do Céu.
O Espiritismo Evangélico, nos dias que correm, é abençoado celeiro desse pão. Em suas linhas de trabalho, há mais certeza e esperança, mais entendimento e alegria.
Esteja, porém, cada companheiro convencido de que o esforço pessoal no pão divino para a renovação, purificação e engrandecimento da alma há de ser culto dominante no aprendiz ou prosseguiremos nas mesmas obscuridades mentais e emocionais de ontem.
Observações de ordem fenomênica destinam-se ao olvido.
Afirmativas doutrinárias elevam-se para o bem.
Horizontes do conhecimento dilatam-se ao infinito.
Processos de comunicação com o invisível progridem sempre.
Médiuns sucedem-se uns aos outros.
Se procuras, pois, a própria felicidade, aplica-te com todas as energias ao aproveitamento do pão divino que desce do Céu para o teu coração, através da palavra dos benfeitores espirituais, e aprende a subir, com a mente inflamada de amor e luz, aos inesgotáveis celeiros do pão celestial.
Livro: “Vinha de Luz”- Psicografia: Francisco Cândido Xavier – Pelo Espírito Emmanuel – Lição 173
(…). Quando jaz situado simplesmente em nossos ouvidos, somos suscetíveis de perder valiosas sementeiras de fraternidade, de vez que a nossa vigilância imperfeita, sem qualquer dificuldade, se converte em suspeita.
Quando palpita, entretanto, em nosso coração, o Evangelho renova-nos a vida. Brilha dentro de nós, por abençoada estrela de compreensão e misericórdia.
Seus raios divinos apagam a malícia em nosso olhar, santificando-nos a audição e sublimando-nos os impulsos, intenções e motivos; elevam nossos sentimentos para o Céu, projetando-os simultaneamente na Terra, através de nossos braços, em obras genuínas de amor, fraternidade e sabedoria. (…)
Emmanuel – do Livro Perante Jesus – Psicografia de Francisco Cândido Xavier Lição: O Evangelho no Coração (17)
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